No momento em que vivemos hoje, no Brasil e no mundo, palavras como gestão, conflito, governança corporativa e transparência estão em voga. Para ser mais ‘moderna’, pode-se dizer que estão nos ‘trendings topics’ (expressão da era digital que, acompanhada do símbolo “#”, significa tema do momento, os mais comentados ou tema em destaque) dos discursos, notícias e jornais de todo o mundo.
Mas, então, o que é Governança Corporativa? Onde pode atuar? Em que a Governança pode melhorar na empresa?
De um modo geral, Governança Corporativa diz respeito ao modo como as empresas são dirigidas e controladas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, conselho de administração, diretoria, auditores independentes e conselho fiscal. Assim, através das boas práticas, a empresa obtém bons resultados.
Segundo do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) há 4 princípios básicos que fundamentam a Governança. São eles:
» a transparência (transparency) na gestão empresarial;
» a prestação de contas (accountability) do que é realizado na empresa;
» a equidade (fariness) com todos os sócios e
» a responsabilidade corporativa (corporate responsability) que zela pela longevidade e sustentabilidade da organização.
E, com esses princípios seguidos à risca, a governança nas empresas só tem a trazer benefícios internos e externos, valorizando, assim, a organização perante seu público interno, partes interessadas e o próprio mercado.
Uma empresa bem gerida chama a atenção de acionistas e stakeholders, criando o interesse e a valorização em investimentos. Logo, essa empresa terá uma melhor reputação no mercado com consequente aumento do número de investidor – player fundamental no cenário corporativo.
As vantagens de uma boa governança são inúmeras e, de maneira direta, podemos citar algumas:
• Aumento de ativos intangíveis e estoque de capital humano;
• Mais sinergia no grupo;
• Transparência, longevidade, respeito e credibilidade;
• Redução de riscos em processo de sucessão e
• Maior controle e estabilidade para os negócios.
Em resumo, pode-se dizer que a boa governança está voltada para a geração de valor e para a perenidade das empresas.
É importante frisar que as melhores práticas de Governança fortalecem a estrutura empresarial e ajudam a minimizar eventuais conflitos de controle societários, pois propõe proteger os interesses de todos, preservando a empresa e sua colocação no mercado. O que fica claro é que a falta de governança pode desestruturar e dificultar o desenvolvimento da Organização e comprometer sua perenidade.
A comunicação como aliada da Governança
A comunicação tem sido cada vez mais relevante nas empresas de forma estratégica. Na Governança Corporativa, sistema pelo qual define como uma empresa é gerida, a comunicação é essencial para garantir um relacionamento transparente e fluido entre colaboradores, os responsáveis pela administração organizacional e stakeholders.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em seu caderno “Governança Corporativa e Boas Práticas de Comunicação” orienta as empresas para uma comunicação clara e eficaz entre os agentes da governança porque essas práticas ajudam a evitar abusos de poder, erros estratégicos e até mesmo fraudes. Dessa maneira, a comunicação corporativa deve ser trabalhada no dia a dia, já entendendo que este já é um dos principais desafios enfrentados pelas organizações.
Como atualmente as redes sociais dão a oportunidade para um diálogo mais direto e uma aproximação entre público e empresa, a comunicação precisa ser cada vez mais clara pois uma comunicação malfeita pode gerar ruídos, crise de reputação e que pode prejudicar a imagem da empresa e sua governança. Neste caso, é essencial e necessário que os profissionais envolvidos sejam treinados para agirem com mais ética, transparência, fortalecendo assim a imagem da empresa; evitando crises e impactos negativos nos negócios em si.
Com o reconhecimento do IBGC a comunicação bem feita e bem estruturada se torna necessária na empresa por desenvolver um papel estratégico e indispensável para mostrar o valor da empresa no mercado.